RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por maioria, condenou o deputado Romoaldo Júnior (MDB) por desvios de bens públicos em proveito próprio ou alheio, além de falsidade ideológica, na sessão desta quinta-feira (28).
De acordo com o TJ, a maioria dos desembargadores acompanhou o voto da relatora do caso, desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak. Ela já havia votado para condenar o réu a dois anos e três meses de reclusão – inicialmente em regime aberto, além da perda do cargo ou função pública.
Ação é referente à simulação de compra de um terreno, enquanto Romoaldo ainda era prefeito de Alta Floresta, no ano de 2001.
Após a descoberta da fraude, ele passou a ser acusado de desvio de bens públicos em proveito próprio e de falsidade ideológica.
O valor do terreno ‘fake’, à época, custou R$ 19,5 mil. Também são réus no processo Ney Garcia Almeida e Paulo César Moretti.
Seis desembargadores já tinham acompanhado a relatora, porém, os desembargadores João Ferreira Filho e Rui Ramos pediram vista até que a sessão fosse retomada nesta quinta-feira (28).
O resultado completo do julgamento ainda não foi divulgado. Cabe recurso da decisão.