DA REDAÇÃO
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) vai apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para prorrogar por dois anos os mandatos de prefeitos e vereadores eleitos em 2016 e transformar o pleito de 2022 em eleições gerais. Dessa forma, seriam eleitos, ao mesmo tempo, além de prefeitos e vereadores, o presidente da República, governadores e deputados federais e estaduais.
O senador mato-grossense afirma que diante da crise sanitária, econômica e política "fica cada vez mais clara a inviabilidade de se manter a data de outubro deste ano para as eleições municipais".
Wellington Fagundes avalia que a mudança na Constituição produzirá efeitos benéficos a curto e a longo prazo.
“A curto prazo, permitindo que os recursos públicos que estão destinados à Justiça Eleitoral, R$ 4 bilhões, e ao fundo eleitoral, mais R$ 2 bilhões este ano, sejam relacionados para enfrentar a doença pela união pelos estados e pelos municípios. E a longo prazo, as dificuldades financeiras e administrativas decorrentes das frequentes suspensões de transferência de recursos aos estados e municípios, que ocorrem a cada dois anos, por vários meses antes das eleições, passariam a ocorrer em intervalos mais espaçados de quatro em quatro anos”, explicou o senador.
Por outro lado, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou a criação de uma comissão mista ou um grupo de trabalho para tratar do assunto. A proposta de Alcolumbre é adiar as eleições, mas não prorrogar os mandatos de prefeitos e vereadores. Ele não deu mais detalhes de como isso ocorreria. (Com informações da Agência Senado)