RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) deve anunciar em fevereiro se aceita ou não o convite do governador Mauro Mendes (DEM) para integrar a base de sustentação do governo na Assembleia Legislativa.
Wilson disse que o governador tem adotado uma postura política que é defendida pelo PSDB e até brincou dizendo que Mauro “tucanou”.
“Estou avaliando de maneira responsável [o convite]. Não é compor base ou ser contra a base, sou a favor de Mato Grosso e agora pouco alguém brincou comigo: ‘Você Maurou?’ Falei que não, acho que o governador 'tucanou'. Porque ele está fazendo aquilo que o PSDB sempre defendeu, que é uma máquina reduzida, gastar cada vez menos para dentro e recuperar a capacidade para investimentos próprio do Estado. Tem coragem para buscar parcerias. Na verdade não é o Wilson que está Maurando é o Mauro que está tucanando”, disse em entrevista a imprensa na quinta-feira (30), no Palácio Paiaguás.
O deputado disse que sua base no PSDB tem simpatia à possibilidade dele compor o grupo de sustentação e destacou que deram autonomia para que ele possa tomar a decisão. Na semana passada, Wilson publicou um vídeo nas redes sociais pedindo a opinião de seus seguidores sobre a possibilidade.
“Sempre fiz política com minha companheirada, não cheguei aonde cheguei sozinho, devo à minha base satisfação, o empenho que me trouxe nove eleições, então essa é minha prática de decidir. Reuni estou ouvindo meus companheiros prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, lideranças e espero, no mais tardar, no meados de fevereiro anunciar nossa decisão, mas estou muito confortável e orgulhoso por ter sido recebido o convite de mais um governador para marchar a favor de Mato Grosso”, comentou.
No início do último ano, o tucano foi opositor ferrenho da atual gestão, no entanto, tem mudando a postura e apoiado propostas do governo, como a proposta que alterou a alíquota previdenciária dos servidores públicos. Além disso, Wilson tem participado de eventos do governo, como a inauguração do Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso (COT-UFMT) e sobre as discussões do impacto da lei que reinstituiu os incentivos fiscais.
Caso venha integrar a base de Mauro, o deputado colocará um “fim” à intriga do passado. Em 2016, durante eleição municipal, Mauro, na época do PSB, disse que não poderia entrar na campanha de crítico ferrenho de sua gestão. Leia mais