DA REDAÇÃO
O Governo do Estado emitiu nota nesta quinta-feira (23) para esclarecer que não comprou doses de vacinas Coronavac do Instituto Butantan e sim assinou um protocolo de intenção de compra de vacinas contra a covid junto ao Butantan no início de 2021, mas avalia que não será necessário comprar o imunizante, já que o Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde tem atendido a necessidade de Mato Grosso.
O esclarecimento ocorre porque o Governo de São Paulo divulgou, na quarta-feira (22), que assinou acordo que permite o Butantan a liberar vacinas para o Estado de Mato Grosso e também do Ceará, Espírito Santo, Pará e Piauí.
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O Governo de São Paulo informou que o acordo entre Mato Grosso e Butantan pode liberar a venda de até 500 mil doses.
"Serão liberados aos estados um total de 2,5 milhões de doses de vacinas do Butantan para que mais brasileiros nos estados do Nordeste, Sudeste, Norte e Centro Oeste possam ser mais rapidamente imunizados”, disse o governador de SP, João Doria.
De acordo com o Governo de SP, dados do próprio Ministério da Saúde indicam que a Coronavac reduziu em 88% as mortes por covid-19 entre pessoas com mais de 70 anos em todo país. A média semanal de óbitos caiu de 1.316 por dia em 28 de março para 164 em 20 de agosto. No Mato Grosso, a redução foi de 78%. Em 28 de março, as vacinas da Pfizer e da Janssen ainda não eram aplicadas no Brasil e a Coronavac era aplicada em 8 a cada 10 idosos.
No último dia 15 de setembro, o Instituto Butantan finalizou a entrega das 100 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunização (PNI), com a liberação de um lote de mais de 6,9 milhões de doses da Coronavac. As vacinas liberadas faziam parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de vacinas. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio.