SILVIA DEVAUX
DA REDAÇÃO
As acusações da ação penal referentes à 3ª fase da Operação Rota Final contra o deputado estadual Dilmar Dal' Bosco (DEM) e o suplente Pedro Satélite (PSD), serão julgadas na 2ª Instância do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
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O desmembramento da ação foi determinado pelo desembargador Marcos Machado, da Turma de Câmaras Criminais Reunidas do TJMT, que entendeu que os fatos atribuídos a Dilmar e Satélite devem ser levantados conjuntamente.
"[...] as condutas imputadas a Dilmar Dal Bosco e Pedro Inácio Wiegert (fato 03) teriam sido praticadas na condição de deputados estaduais", pontuou em depachou.
O magistrado justificou que teriam sido praticados no "mesmo contexto”, enquanto ambos eram deputados estaduais com a função de presidente e relator da Comissão Especial de Transportes da Assembleia Legislativa (ALMT).
A denúncia do MPE aponta que os parlamentares usaram tal comissão para blindar a realização de uma nova licitação do transporte favorecendo, assim, a empresa Verde Transportes cujo a propriedade é de Éder Pinheiro, que é apontado como líder da organização.
Dilmar e Satélite foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE), juntamente a outros 17 réus por participação no esquema de fraude no transporte intermunicipal de Mato Grosso revelado na Operação Rota Final.
O empresário Éder Pinheiro, o ex-governador Silval Barbosa e os outros 14 serão julgados pelo juízo da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.